domingo, 2 de outubro de 2011

Lírios sem delírios-Clevane Pessoa-Editora aBarce, lançamento nos III Juegos Florales em Montevidéu



Lançamento de "Lírios sem delírios", de Clevane Pessoa,de Belo Horizonte, MG, pela Editora aBrace, nos III Juegos Florales del aBrace Cultural (que acontecerão no uruguai, de 04 a 07 de outubro).
O lançamento será dia 05 de outubro, na sede do MC aBrace:Galería Jardín 18 de julio 1314. Montevideo (Galeria Jardim 18 de julho, número 1314, Montevidéu) .
O livro é de poemas , um feixe deles escritos em diferentes épocas, mas que refletem a filosofia de vida e as emoções recorrentes da autora.São prefaciadores os próprios diretores do aBrace, o poeta uruguaio Roberto Bianchi e a poeta brasileira Nina Reis, que trabalha no consulado brasileiro daquela cidade.
Os telefones da nova sede do aBrace são (598)29001066/99103857 ; o e-mail para mais informações :abrace@abracecultura.com e o site da entidade é www.abracecultura.com

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Baú das Piratas Poetas

Conheci em Juiz de Fora a poetisa Maria Helena Sleutjes , que tempos depois, mandou-me seus livros.Comentarei a todos, mas hoje quero falar de O BAÚ DAS PIRATAS POETAS, da editora F.Franco & Cia Ltda, cuja poesia agrada a todas as idades.
Ela o escreveu em parceria com Claudia Freire Lima e as deliciosas ilustrações são de Lúcio Sleutjes.
Há um mundo de personagens no entorno das duas protagonistas: desde o mundo féerico ao dos animais e insetos-sejam quais forem as origens, sejam "bichos bonzinhos (e) ou feras , avisam as atentas autoras no prefácio, um convite aberto á curiosida que nos assola.Na contracapa, Jonas Ribeiro já avisa que realemtne, sentiu desejo de espiaro baú.E o fez.
Para as piratinhas vinda do mar para terra firme de matinha, o convívio com esse mundo vivo e novo, simplesmente as fez...tornarem-se poetas...
Delicioso resultado...

><*><
Chegou-me um exemplar para Luiza, neta de minha amiga Graça Campos, que é poeta e artista visual.Mandei por minha nora, Karina campos, que é sua filha.Luiza, foi minha menor leitora, para com seus dois aninhos, já "lia " meu "A Indiazinha e o natal" , com olhos e ouvidos -a mãe contava os versos da históriazinha.Ela agora completou , há um mês, seis aninhos.E o mundo da leitura a fascina.
Acabo de receber as fotos dela, na maior seiedade, lendo O BAÚ DAS PIRATAS POETAS.

Publico-as, para compartilhar e enviarei para a querida Maria Helena, que acaba de lançar-conforme noticiei aqui, FORMAS FRACTAIS- um livro-objeto artístico , mui belo, com a arte artística aos cuidados da talentosa cristine Guadelupe , que ando a saborear.

Agradeço à Graça pelas fotos.Adorei e sei que Maria Helena vai gostar muito .

Leiam abaixo o recado de Graça Campos:

Clevane Pessoa

><**><

Diretora regional do Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais.



Clevane, querida:

Estamos enviando as fotos da Luiza com o livro que é encantador.
Obrigada , você sempre gentil e carinhosa!
Luiza diz assim: Vovó Clevane sempre educada e legal !

Às poetas Maria Helena e Cláudia e ao ilustrador Lúcio Sleutjes,
sinceros parabéns pelo belíssimo conjunto da obra.

O Baú das Piratas poetas conquistou meu coração de criança avó.
Luiza e eu estamos lendo e relendo sa beleza sas poesias e degustando cada verso!
O livro é delícioso de se ler e de se ver!

Um abraço e nosso carinho
Beijos para a Clevane querida e para as poetas tão gentis!

Sucesso cada vez mais...

Graça Campos

Mutirão





"Multirão solidário de livros

As informações sobre o BH na Paz foram enviadas por Clevane Pessoa, vice-presidente do Instituto Imersão, Latina, Cônsul de Poetas del Mundo e autora de O Sono das Fadas e Erotíssima, lançados este ano na Bienal do Livro do Rio de Janeiro. Os livros de Clevane Pessoa e de Brenda Marques - Poesia Sonora e Nós da Poesia, estão sendo vendidos na sede do Imersão Latina/Coletivo Contorno - Avenida do Contorno, 4640 - sala 701, bairro Funcionários - BH/MG - Tel: 55 + 31 32276869
Parte da venda dos livros é destinada para o tratamento de câncer da Adriana Moreira, colaboradora do IMEL que está passando por esse difícil momento. Solidarize-se com esta causa!

Multirão solidário de livros
As informações sobre o BH na Paz foram enviadas por Clevane Pessoa, vice-presidente do Instituto Imersão, Latina, Cônsul de Poetas del Mundo e autora de O Sono das Fadas e Erotíssima, lançados este ano na Bienal do Livro do Rio de Janeiro. Os livros de Clevane Pessoa e de Brenda Marques - Poesia Sonora e Nós da Poesia, estão sendo vendidos na sede do Imersão Latina/Coletivo Contorno - Avenida do Contorno, 4640 - sala 701, bairro Funcionários - BH/MG - Tel: 55 + 31 32276869
Parte da venda dos livros é destinada para o tratamento de câncer da Adriana Moreira, colaboradora do IMEL que está passando por esse difícil momento. Solidarize-se com esta causa!

Foto acima: Clevane Pessoa com o livro Erotíssima no Coletivo Contorno/Sede do IMEL por Brenda Mars

Postado por Brenda Mar(ques) Pena às 19:52 Foto ao lado: Clevane Pessoa com o livro Erotíssima no Coletivo Contorno/Sede do IMEL por Brenda Mars

FONTE: Postado por Brenda Mar(ques) Pena às 19:52 em-->http://imersaolatina.blogspot.com/2009_10_01_archive.html

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Conversa Proibida-Comentários leves e permitidos





O livro, em minha estante(foto Clevane Pessoa)




Foto(autoretrato))Aqui, estou com o livro Conversa proibida, dos poetas Sérgio Gerônimo, Presidente da APPERJ e Flávio Dórea.O livro é lindo, representa o perfeito entendimento,a relaidade una entre os seres quando há uma harmonia de propósitos.
Vou resenhar e publicarei aqui no Mural.A edição, da Officina Editores é primorosa , em papel couché e ilustrado com fotos Sérgio e Flávio em excelente trabalho.




b)A capa de CONVERSA PROIBIDA, selo APPERJ e feito na Officia Editoras é realmente uma pista sobre o conteúdo, mas apenas com a leitura , pode-se captar a essência desse poemário masculino onde a identidade é substituída pela generosidade da entrega.
Clevane Pessoa
Crédito da Foto:Clevane Pessoa (em minha estante)
N:Na capa, Sérgio Gerônimo e Flávio Dórea, os autores.

><><>***><><><

Venho de receber CONVERSA PROIBIDA e o livro é impactuante.
Quando a generosidade da harmonia verdadeira, permiteque mesmo a autoria de um abrace a do outro, desaparecendo o qem é quem, tems um sinal inconteste da amizade e da perfeita programação de um trabalho poético que não é apenas um ajuntado ,com bons resultados, de poemas .
Há encaixe mais-que-perfeito.As palavras são contas de murano enfiados em um colar único.
Da capa sugestiva ao conteúdo, passamos por fotos excelentes, de Tuna Borges e nos debruçamos sobre rico e variado contexto.Visualizamos com o terceiro olho, com o olho interno, com os olhos da alma- Argos e ciclope ao mesmo tempo, dos cem olhos captadores, ao único bastante, uma POIESIS da mais intensa qualidade.

Vejamos a tentativa de definir a palavra inicial dessa estrofe.Ela,a tiva, desenrosca-se de seu bojo lato e mostra a dinâmica da busca, no segundo galho dessa palnta viva:

"Tentação:tentativa mais do que ativa
em vias desativadas por um desejo
em cada vão uma questão exclamada
a cada ação a sinuosidade sem vírgulas"


Movimento propositalemnte sinuoso, serpente kundalini desespiralando-se do eixo base , no cóccix de gêmeos siameses , os poetas que se auto doam, que se entregam a ponto de se perderem de si e se encontraremno OUTRO.Novamente, a imagem ofídea vem-me à mente:Oroboro, a alimentar-se de suas próprias entranhas.Quem é cabeça ou quem é ponta de cauda, impossível saber, exceto pelo confiteor a posteri ou algum conhecimento anterior de algum dos versos.

Que importa, na des/identidade, o gênero?Isso clarifica-se numa sonância de mar que arremete-se contra a rocha:

"aquele menino
ensaiava arriscadas arremetidas
seduzia-ares de menina
e os corpos o atraiam
e o traiam
sem qualquer conatação
de serem machos ou fêmeas"

Contenho o desejo de analisar um a um , cada poema, pois a poesia não precisa de explicações.Bastam-me,para amostragem leve, entre tantos exemplos de consistência e descrição de desejo, de vôo e nado, coito verbal e essência iluminada, palco e vivência, olhar e sentir, dramaticidade e lirismo, as duas estrofes acima.Ou poemas completos: em cada página, uma filosofia de viver, uma poética de receber: pluma e diamante.

Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Psicóloga Clínica, jornalista,escritora, poeta,conferencista, ensaísta.
Embaixadora Universal da Paz (CUAP)
Acadêmica da Academia de Letras do brasil, cadeira n.11
Acadêmica da Academia Feminina de Letras, cadeira n.5
Diretora Regional do Instituto de Culturas Internacionais-InBrasCi
Vice Pesidente do instituto Imersão latina(IMEL)
Membro da Rede Cultural Catitu
Membro da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do Rio Grande do Norte.
Acadêmica Correspondente da Academia de Trovas do Rio Grande do Norte.
Membro do VirArte, da ONE(Orgnizaçã nacional de Escritores)
Acadêmica Correspondente da ADL, da ALI, da ALTO, da ACL, da ANELCARTES, da Confraria dos Poetas-Rs e
Dama da Sereníssima Ordem da Lyra de Bronze
Associada ao Green Pearce.

Amigos:de vez em quando, eu que não gosto de ostentar tpítulos, desfilo-os, para homenagear as entidades que os concederam, estas sim , merecedoras de atenção.

Clevane

N:A diagramação e arte final são do próprio Sérgio, a revisão, ele fez com Tatiana Alves.
É da Reproart(alonsoarte@uol.com), o acabamento.Em suas oficinas, aconteceu a impressão dessa "edição especial para OFICINA".Usou-se, para omiolo, papel couché 115g e para a capa, o cartão Triplex 300g.

No livro usou-se os tipos AGaramond(9);AvantGarde Md BT (9,1);Optane (6,8,12,16,26,30) .

Orelhas escritas pela perspicaz Laura Esteves ,poeta e contista , prefácio do ótimo Poeta Tanussi Cardoso, Presidente do Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro.

Para contatos;

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Lírios Possíveis-Poesia Temática de Gabriel Bicalho, por Clevane Pessoa de Araújo Lopes






Acima,o belo livro, com capa da artista aldravista Deia leal e também o poeta, no dia 16 de julho/2009, quando, no FESTINVERNo, lançou seu livro.
Lírios Possíveis-Poesia temática de Gabriel Bicalho

Lírios Possíveis-Poesia Temática de Gabriel Bicalho.


Clevane Pessoa de Araújo Lopes

"Ah meu irmão sombrios
(...)

Ah meu irmãos das sombras
(...)

( o primitivo selvagem
ainda habita em nós:
o sangue ferve nas veias )"

Gabriel Bicalho, in"fumaça nos céus"


Lírios Possíveis são todos aqueles , os conhecidos, os imagináveis e os difícieis de se imaginar-embora representados na arte aldravista de Deia Leal, bem à nossa frente, em cinco lindas versões liliáceas , na capa do poemário de Gabriel Bicalho,assim denominado.

Sempre admirei a maneira peculiar desse Poeta encarar o mundo e o redimensionar ou interpretar em versos.Esse seu novo livro(*),lançado dia 16 de julho , na cidade onde mora, Mariana, em Minas Gerais, no Brasil, tem uma característica marcante:é temática, não um mero feixe de poemas já escritos e reunidos por esse ou aquele motivo.Certa vez, Drummond me escreveu que nunca escrevera um livro -em vida, pois deixou poemas póstumos, onde o erotismo , por exemplo,foi base de inspiração ao longo de um tempio dimensionado intimamente.Contou-me, em carta-com a letra miúda e e elegante, que apenas juntava o que ia publicando nos jornais , aqui e ali.Não é esse o caso do mineiro Gabriel Bicalho (*).

O livro trata , de forma contundente, mas terna, da marginalidade-linguagem , incidents cotidianos, condições de vida, sentimentos e emoções.Somente um olhar de humanista poeta alcançaria tal precisão o des/gosto dessa gente menos favorecida..Gabriel Bicalho derrama-se, em Lírios Possíveis, na marginália (Ó tempora, ó mores!)de uma violência que pulsa nas veias dos oprimidos, o submundo no coração dos revpltados, a angústia e a fome de ser apenas isso:uma pessoa quetem direitos garantidos pela Leis dos Homens-que nem sempre as cumprem- e pelas leis Divinas.

Mergulha-se num mar de marginais , para quem o temor está dentro do paladar, muitas
vezes, com gosto de sangue, a escorrer pelos brônquios e exsudar-se da pele suja, suada de fugas e ataques...Pipocar de tiros a ensurdecer e rebentar os tímpanos-até os da imaginação.

O poeta Gabreil observa, registra, poetiza.Os versos fazem baliza e passam no teste de endurecimento que não perde a ternura, na lógica guevariana- pois ao sol da verdade inconteste, amolece e explode em estrelas, quais os tiros nas favelas :metáfora mui bela , quais os próprios lírios im/possíveis do poeta .

Todas as letras são minúsculas, a partir dos títulos.Não sobra nada, nada falta;anesse poemário, nem um finema é vão.os sinais gráficos ajudam a compor a progressão, a supressão.

Ao tomar na boca da alma, a primeira pessoa, em alguns dos discursos poéticos dos personagens que ali dimensiona, não eixa de tornar irmãos os miseráveis-tão frutos quanto ele próprio, de um mesmo Criador.

A edição é primorosa, em papel couché de boa gramatura, encomendada pela editora Aldrava Letras e Artes, em Mariana, às oficinas gráficas da Editora Dom Viçoso..Gabriel Bicalho, a quem eu conhecia como das nuvens,da manhã na roça,das muitas faces marianenses, e que me instava a posar, borboleta que sou, pode agora ser aplaudido sob novo título:poeta dos míseros, que ao seu escrever compassivo, não escapam de um novo conceito da beleza que apenas os bardos podem emprestar à tragédia humana , com toques de universalidade, mesmo que aponte o dedo para sinalizar brasileiros marcados por uma sovciedade de classes tão díspares, desprovidos de tantos direitos, até da Vida,quando precocemente roubam-lhes o precioso Bm.Um direito quase vão, nessas suas pobres histórias sem História.Mas que riquíssimos versos...

Clevane Pessoa de Araújo Lopes.

E eu não poderia concluir a prosa, sem lhe falar em versos:

A Gabriel Bicalho, sobre Lírios Im/Possíveis

Poeta ,
fal(h)as
em tentar mo(st)rar
na PORTA da brutal/idade
da fatal/idade
em qualquer tempo de existirem,
os que des/vivem,
com tais metonímias puras e lapidadas.
Somente consegues
criartear
no tear
do teu parnaso interior
metáforas tão belas
quanto fazer estrelas
na favela
ao pipocar das tuas metralhadoras
de ouro puro
que lançam constelAÇÕES
na escuridão dos miseráveis...

Com afetoe admiração:
Clevane Pessoa

Observação:

Aqui, eu optei por transcrever as notas que escrevi ontem , deitada por ordem médica, enquanto relia Os Lírios Possíveis,que me chegaram às mãos trazidos pela Poeta e também editora Tânia Diniz, nas Terças Poéticas de Brenda Mars (01/09/2009), sobre Poesia Sonora, onde fui convidada a interpretar -com gosto e deliciada-uma estrofe mais longa de "O "Mito da Mulher Poliglota".Desde que o livro foi lançado , queria lê-lo.À porta da AMI, em maio ou junho, mostrei-lhe a boneca de meu Olhares ,Teares Saberes, para que conhecesse o trabalho do amigo paranaense Kiko Consulin, poeta radicado no Maranhão, que o editou e me presenteou- pois editores gostam de cinhecer livros.Ele o folheou, aprovando e mencionou que iria publicar o seu, os olhos brilhando.

Quando estive em Mariana, para a tocante cerimônia de posse na ALB, deixei para os amigos aldravistas, em 30 de maio (**)exemplares desse meu livro novo.Gostamos, os poetas, de trocar impressões.E foi mesmo para nada deter o fluxo de minhas observações sobre Lírios Possíveis, que , ao final, prefiro repassar , escritas por outrem , as notas biográficas do grande poeta.


Eis então, a Biografia do Mestre em poetizar a vida:


"Gabriel José Bicalho, nascido em Santa Cruz do Escalvado, Estado de Minas Gerais em 14 de janeiro de 1948.

Teve sua formação cultural na vizinha cidade de Ponte Nova, onde residiu por muitos e muitos anos, desde a infância. Como funcionário do Banco do Brasil, morou em diversos municípios até se radicar definitivamente na histórica cidade de Mariana – a Primaz de Minas. Colaborou em diversos órgãos da imprensa, inclusive no “Suplemento Literário de Minas Gerais”.

Apareceu em livro pela primeira vez na antologia poética “Vôo Vetor”, da Editora do Escritor – SP em 1974, ano em que lançou seu primeiro livro individual de poesia “Criânsia”.

Obteve prêmios ou menções especiais e honrosas em numerosos concursos, sobressaindo-se a Menção Especial de Poesia que a União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro, conferiu a Criânsia, no Prêmio Fernando Chinaglia II em 1972.

Participou de várias antologias poéticas e têm poemas publicados em obras didáticas, revistas culturais impressas e eletrônicas.

Premiado no Concurso nacional de poesia - Literatura para Todos - MEC/2006, com o livro de poesia aldravista “Caravela – redescobrimentos”, entre milhares de livros, foi o único poeta selecionado de Minas Gerais para fazer parte da coleção do Ministério da Educação “Programa Brasil Alfabetizado”.

“Sua poesia tem um caráter singular e especial – a de aproximar o leitor do mundo da poesia, às vezes falsamente considerado difícil, mas na verdade aberto a qualquer um que queira experimentar seus prazeres. Um livro com textos densos e instigantes para prender o leitor do começo ao fim e fazê-lo raciocinar sobre o que sente ao ler cada um dos poemas escritos com apaixonada inspiração” (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade - Ministério da Educação).

Autor também de Euge, poeta! (1984), Poemas in: Aldravismo – a literatura do sujeito (2002), Apesar das nuvens (2004) e Enquanto sol - senda 02 de nas sendas de Bashô (2005) e livro de poesia: Beiral antigo (setembro/2007).

Gabriel Bicalho é grande incentivador de cultura em Minas Gerais , no país e estrangeiro. Promoveu, quando gerente da agência local do Banco do Brasil, exposições de artistas plásticos nas décadas e 80 e 90. Incentivou e incentiva novos talentos na poesia para divulgação de literatura e aprimoramento na arte de escrever. Criou jornais de divulgação literária em Mariana, dos quais se destaca o Jornal Aldrava Cultural que já está no seu oitavo ano de produção ininterrupta.

De sua obra, vale destacar o livro Caravela – redescobrimentos, 2006, premiado no Primeiro Prêmio Literatura para Todos, do Ministério da Educação e traz poemas que velejam muito além da pós-modernidade.

"É aldrávico esse Gabriel. Observador, sim, mas não só espectador. Aí ele traça a diferença que lança a aldrava na poesia. Bater, bater, bater, até que alguém venha abrir a porta do sentido que se deseja. Nada ensimesmado, nada autista, nada fora de contexto como os pós-modernistas de academia. O elitista “espectador atento” é chamado a sair da clausura ditada pelo imperialismo cultural das abraliques, das uebês, das academias, das congressites dos homens e mulheres de capa preta das ifes e ieés, para se popularizar, sem transformar-se em bunda, e dedicar-se a “ouvir o mar no marulhar ou ver o mar ao mar olhar”. (Donadon-Leal 2002).

Por esse fato, o livro de Gabriel foi premiado para ser livro de alunos recém-alfabetizados.

Embora sem pretender superar qualquer tendência, a superação desse autismo criado pelo endeusamento do sujeito pós-moderno, desinstitucionalizado para ser servido pelas instituições, é inevitável, e pode ser pensada na inconveniência de batidas insistentes das aldravas nas portas imperiais, que não se abrem para as cabeças interioranas, mas que, por não se abrirem, distanciam-se tanto do mundo em movimento, aldrávico, de batidas renitentes, de movimentos de corpos em rituais de acasalamento, que não há como dizer mais em revisitar o passado, como querem os umbertos, em parodiar ou ser interlocuções de minorias, ou ver somente o texto e o intertexto. O aldravismo é discursivo e interdiscursivo. O discurso da cartilha escolar dos anos 60, da insistência silábica da família “ra - ré - ri - ró - ru”, toma o discurso da incerteza do futuro do pretérito, para construir o discurso das possibilidades ramificadas, próprias do reconhecimento das vozes polifônicas dos discursos: “ramaria / remaria / rimaria / romaria / rumaria”, num conjunto de substantivados coletivos, ecos polifônicos das navegações dáblio-dáblio-dáblio. É a superação do texto. É a compreensão do mundo dos discursos como negação da pretensiosa idéia de interpretação. Gabriel não é só poeta, ele é craque na poesia. (Donadon-Leal-2002)

– Foi fundador e diretor cultural do Jornal “CIMALHA” em 1997 e do folheto literário “4 ou mais poetas” também em 1997.
– Presidente da Associação Aldrava Letras e Artes.
– Membro da Academia Marianense de Letras e da Academia Barbacenense de Letras.
– Cônsul em Mariana de Poetas del Mundo.
– Delegado da União Brasileira de Trovadores - Sessão Mariana, MG
– Vice-Governador do Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais em Minas Gerais.

Fonte:
http://academialetrasbrasilmariana.blogspot.com/
Postado por José Feldman, in http://singrandohorizontes.blogspot.com/2009/04/gabriel-bicalho-1948.html

(**)Mais:
POIETISAS_Llobus_Clevane - 45 visitas - 7 set.Aqui, antes minha posse na Academia de Letras do Brasil-ALB/Mariana, cadeira número 11, Laís Correa de Araújo, ... Em 30 de maio de 2009-Mariana-MG ...
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gabriel Bicalho, no lançamento , Festinverno-Ouro Preto/Mariana

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Saciedade dos poetas Vivos-estou no número 5, em boa companhia, claro





Fonte:
* Verdeveredas-->http://www.45graus.com.br/verdeveredas.php?m=10&a=2008
Originalmente, a antologia virtual pode ser aberta e lida em www.blocosonline.com.br



Conheça a Antologia "Saciedade dos Poetas Vivos"
"Saciedade dos Poetas Vivos nº 5"




Poetas:
Antonio Carlos Secchin

*Clevane Pessoa de Araújo*

Christina Ramalho
Dora Dimolitsas
Dora Tavares
Évanes Pache
Geraldo Carneiro
Jania Souza
Juçara Valverde
Luiz Otávio Oliani
Luiza Josefina Varaschin
Marco Faria
Marcos Freitas
Maria Helena Bandeira
Neuza Ladeira
Ricardo Alfaya
Vera Casa Nova

"Nos últimos dias de outubro de 2006 lançávamos a Saciedade dos Poetas Vivos Digital nº 1. Ainda não comemoramos um ano, portanto, e estamos no quinto volume, havendo poetas nos perguntndo já pelo próximo. O conjunto de vários fatores contribuem para este êxito inconteste, tornando o projeto diferente em um momento em que em geral privilegia-se mais a quantidade de participantes do que a qualidade estética: 17 poetas apenas (fazendo com que todos se sobressaiam mais), escolha seletiva criteriosa, enorme carinho pelos poetas convidados, intenso amor pelo projeto e a certeza de estarmos, em cada volume, apresentando propostas poéticas relevantes e significativas, incluindo nomes renomados da poesia brasileira, dando brilho ainda maior ao nosso trabalho – de garimpo literário, como costumamos descrevê-lo.

O tema deste volume nº 5 é NOTURNOS: Noites, noitadas e madrugadas: as noites temporais – com suas luas, estrelas, brilhos, insônias e boemias – e as simbólicas, envolvendo trevas, escuridão, desesperança, obscuridão, cegueira, ignorância, morte. Noites altas, noites fechadas, noites em claro, noites mortas, novas noites. Registros, flashes de momentos e sentimentos, de paixão ou solidão, de descanso ou tumulto. Noturnos: berceuses ou notas inquietantes de harmonia polifônica, a noite como boa ou má conselheira. As madrugadas e suas inerentes ressurreições.

Toda a carne, à meia-noite,
silenciará.
E a voz da primavera anunciará,
correndo,
que, apenas amanheça o dia,
a morte estará vencida,
pelo esforço da Ressurreição.

- Boris Paternak
(trad. Haroldo de Campos)

Lúcidos e trans-lúcidos os dezessete poetas da Saciedade dos Poetas Vivos Digital nº 5 nos deliciam com seus mais diversos e exuberantes compassos: com a poesia intimista de Clevane Pessoa; com a filosófica, de Christina Ramalho; com a lírica de Dora Dimolitsas; com a fotográfica de Dora Tavares; com a minimal de Évanes Pache; com a realista de Jania Souza; com a passional de Jussara Valverde; com a melódica de Luiza Varaschin; com a existencial de Luiz Otávio Oliani; com a dramático-teatral de Marco Faria; com a sinestésica de Marcos Freitas; com a crítico-surreal de Maria Helena Bandeira; com a fragmentária de Neuza Ladeira; com a evocativa de Ricardo Alfaya; com a reflexiva de Vera Casa Nova.

Para completar nossos dezesete poetas, convidamos dois nomes sobejamente conhecidos e reconhecidos no cenário literário brasileiro. Temos muita honra e prazer de contar com a poesia de Antonio Carlos Secchin, professor catedrático de literatura da UFRJ, Prêmios Nacionais como poeta da Fundação Biblioteca Nacional e PEN Clube, e membro da Academia Brasileira de Letras; e Geraldo Carneiro, poeta, ensaísta, tradutor de Shakespeare, letrista, dramaturgo, roteirista de cinema e da TV Globo.

Na boca da noite, as vozes desses poetas ecoarção em sua vida, seja qual for a hora em que eles forem lidos. Carpe noctem."

Urhacy Faustino e Leila Míccolis
EDITORES

Lançamento oficial: 17 de setembro de 2007


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Créditos:
Capa: Vande Rotta Gomide
Título: Eduardo Feijó Netto Machado
Seleção de textos: Leila Míccolis
Webmaster: Urhacy Faustino

http://www.blocosonline.com.br/home/index.php

Borboletas nos Jacatirões,de Luiz Carlos Amorim



Foto:Luiz Carlos Amorim

BORBOLETAS NOS JACATIRÕES e LUIZ CARLOS AMORIM.

Clevane Pessoa de Araújo Lopes


Luiz Carlos Amorim, prosador de finíssima poesia, tem um especial amor pelas natureza e ama as flores de forma explícita em seus escritos.
Um dos prazeres de 2007,foi receber seu encantador BORBOLETAS NOS JACATIRÕES.
A capa,de Jonnny H.Kamigashima, tem o poder de, na concepção artística, literalmente colocar o autor entre flores e borboletas.

Quando lhe escrevi sobre a palavra "jacatirão", segui-se uma troca mui rica, onde eu falava de manacás-da-serra(conforme os conhecia aqui na Minas Gerais), ele me enviava fotos tiradas por ele mesmo, dos jacatirões.
.
BORBOLETAS NOS JACATIRÕES é da Editora Hemisfério Sul, em cujo Conselho Editorial está a Urda Alice Klueger, de quem temos publicado textos em meu blog (http:itaquatiara.blogspot.,com),Viegas Fernandes da Costa e Enéas Athanásio. A consultora de Português da editora é Daise Fabiana da Costa. Considero da maior importância essa consultoria. Muitos selos bem intencionados não submetem a obra ao olhar experiente de quem pode fornecer um parecer abalizado ao autor. A editoração é do capista mencionado, Kamigashima.

Cronista por excelência, Luiz Carlos Amorim, do Grupo "A Ilha", catarinense com formação na faculdade de Filosofia,Ciências e letras de Joinville,é no Brasil, um dos pioneiros na ocupação de espaços públicos, urbanos, não convencionais, para a apresentação da POIESIS:

São dele os projetos:

POESIA NO SHOPPING
POESIA NA RUA
POESIA CARIMBADA
PACOTE DE POOESIA
POESIA NA ESCOLA.

O Grupo Literário "A Ilha", dá um perfeito modelo de resistência,(qual o PSIU PoÈTICO, em Montes Claros ,MG):Mais de duas décadas (quase três, na verdade), de várias ações e intervenções de sucesso.
A idéia do Varal de Poesia, tão sobejamente imitado ( felizmente), tirava o Poeta de uma redoma , poemas de gavetas e o levava para apresentações publicas, emn saraus, praças, bares, enfim , onde a voz pudesse ser erguida.isso uniu sobremaneira os poetas, abriu-lhes oportunidades e levou o gosto pela Poesia além dos limites de um ócio que não mais pode ser aceito.É tendência mundial que as Artes e as Letras invadam perspectivas vpárias urbanas, entrosando o cidadão comum com autores e obras.BORBOLETAS NOS JACATIRÕES, um dos 22 livros de Luiz Carlos Amorim, apresenta ao leitor a esplanação leve e descontraída de seu autor.As rememórias unem-se a informações úteis e interessantes.Todas as relembranças de infância nos trazem , bem além da nostalgia, a devolução desse próprio período de vida.Há uma certa nostalgia, mas sempre permeada de energia e experiências de vida.O autor sabe tocar a alma do leitor:

(...)"Acho que gostaria de ter um dia,apenas mais um dia para mim e meu pai,para que pudéssemos preencher esse vazio,essa falta de alguma coisa que poderia ter sido,mas não foi,poderia ter existido,mas não existiu,poderia ter acontecido, mas não aconteceu.Essa sensação de amor contido,desperdiçado.Perdido.
Sinto saudade de ter saudade de meu pai".

O cronista é de uma filosofia de vida clara e consistente.O estilo jamais cansa, é agradável e ,muitas vezes, comovente.Colore e movimenta com os pensamentos papilonáceos, que tanto pousam em copas floridas, quanto descem às beiras de rio, pulsam em beirais,e, vibrantes, ascendem no espaço.
Belo livro.
Clevane

Publicado também em http://br.geocities.com/prosapoesiaecia/amorimautores.htm